sábado, 15 de setembro de 2012

Suspensão Auterada:
 
 Quais os Tipos?
 
Existem quatro maneiras para modificação da suspensão:  a Ar, Fixa, de Rosca e Eletrônica.
 
 
A AR
 
A Suspensão a ar. A mais famosa e chamativa das suspensões, sem dúvida. Não há sequer uma pessoa que ao escutar aquele espirro, não fiquei curioso para saber de onde vem, ou para quem já conhece, de que carro vem. A mais chamativa das suspensões também é uma das mais caras, no entando, a mais divertida. Seu funcionamento é simples. Um compressor de ar, capta o ar atmosférico, empurrando-o atravéz de um elemento filtrante e o armazena num recipiente (aquele cilindro que ocupa o porta-malas). No entando, existem diversos tipos de compressores, determinados pela sua “eficiência”, são divididos em categorias onde o mais caro e mais funcional é aquele que consegue encher o reservatório de ar em menos tempo, permitindo que o motorista suba e desça a caranga quantas vezes quiser, sem ter que se preocupar se irá faltar ou não, ar para os movimentos. Compressores mais baratos tendem a demorar mais para encher o reservatório por completo, limitando a quantidade de movimentos que o pilotero poderá fazer. Nos casos mais simples, os compressores de ar não são instalados, limitando por completo a quantidade de sobe e desce do carro, prendendo o quatro rodas, sempre, às bombas de encher pneu de posto, para completar o reservatório com ar. Este mesmo tem um sensor de pressão que ativa o compressor de ar quando é detectado um baixo nível, ou, uma baixa pressão de ar. Quando o tanque está apto a distribuir ar para as bolsas que irão subir ou descer o carro (substituindo as molas) uma solenóide interpreta o comando do motorista, determinando a pressão a ser empregada na bolsa de ar, se o caso for de admissão por parte da mesma. Esta pode ser composta por 2, ou 4 válvulas por eixo. Se forem duas, a desvantagem é que numa curva, a bolsa do eixo que está sob maior pressão tende a administrar seu próprio ar sobre a outra bolsa, que está sob menor pressão, aumentando a discrepância de altura entre os lados do carro num movimento brusco ou numa diferença de nível, prejudicando a estabilidade do carro. No caso de 4 válvulas, – (uma para cada bolsa) – há uma vantagem, este problema é corrigido e o carro ganha estabilidade. Portanto, invista pouca coisa a mais e coloque uma solenóide com 4 válvulas, diminuindo o risco de perca de controle do veículo por falta de tração (claro, isso se você andar a 1mol de km/h com seu carro nas curvas! Se for pra desfilar, não se preocupe.)
 
 
 
FIXA
 
A suspensão Fixa, em muitos locais é chamada de “suspensão preparada”, devido aos procedimentos executados, é uma das mais recomendadas na hora de jogar seu carro no chão. Uma das maiores vantagens da suspensão fixa, é o fato de permitir que você tenha um carro rebaixado legalizado, já que é uma suspensão “otimizada”.
Uma suspensão preparada tem amortecedores trabalhados para terem mais pressão e suportarem mais os impactos. O curso do amortecedor é menor e o carro fica mais “grudado” no asfalto. As molas também são especiais, feitas na medida e prontas para serem instaladas. Sem corte, sem maçarico.
 
ROSCA


 
Imagine uma suspensão com os mesmos itens e detalhes da suspensão preparada fixa. Mas essa tem uma rosca nos amortecedores que permite alterar a altura do carro. Seu funcionamento é bem simples, mas pouca gente sabe que na verdade a suspensão de rosca surgiu no mundo das competições profissionais e não como item de personalização, só para rebaixar o carro. A suspensão roscada é um instrumento que traz ganhos de estabilidade e tração se aplicado corretamente no veículo. Ao ser instalada, o carro deve estar sobre uma balança (sim, para medir o peso mesmo) porém, com uma balança para cada roda. Esta técnica tem por intuito distribuir o peso do carro por igual entre as extremidades, fazendo com que o mesmo, numa curva de alta tração, escape com as quatro rodas ao mesmo tempo, ao invéz de derrapar desigualmente, de frente ou com a traseira, evitando a perca de controle do veículo. A altura pode ser ajustada a gosto, mas tendo em mente que será necessário, depois de feita a alteração, fazer também, alinhamento, cambagem, caster, câmber e pesagem de cada ponta do carro ao mesmo tempo, não necessariamente nesta ordem. Procure por amortecedores roscados de dupla ação, se possível. Eles reduzem o impacto tanto para descer quanto para subir, estabilizando ainda mais o carro.
 
 
ELETRÔNICA
 
 
Suspensão eletrônica, essa tem dado o que falar! Pode ser considerada um novo conceito em suspensão. Inovadora, ela promete aliar o GRIP que a suspensão preparada ou de rosca proporciona com a praticidade da suspensão a ar. Mas o conceito em sí de suspesão ajustável eletrônica, não é novo, muito menos seu emprego em carros no quesito personalização. A novidade chega agora ao Brasil, mas no exterior esse tipo de suspensão já é ultilizado a algum tempo, e não estamos falando das famosas suspensões de Lambo, Citroen’s e família que se auto regulam de acordo com a velocidade. Não, estamos falando de suspensões customizadas para qualquer um colocar na caranga. Um exemplo é a suspensão eletrônica da Greddy. A regulagem é feita por meio de um “computador de bordo” sendo que este permite ao usuario vários tipos de regulagem pré-configurados, inclusive num destes você pode fazer o alinhamento do seu carro e só deixa-lo socado no chão quando for lhe conveninte. São mais de cinco possíveis combinações que o usuário pode deixar preparado e que são empregados com o apertar de um botão. A suspensão Tipe S é de rosca manual, mas adiquirindo esse computador e suas variáveis que regulam a suspensão, esta torna-se eletrônica. Simples, útil e segura.
 

 
  
É Permitido?
 
Rebaixar o carro já está liberado, mas há limites na alteração:
 
Contran permite apenas suspensão fixa. Quem já tinha alterado poderá regularizar a situação. Seguradoras devem continuar a não fazer cobertura. O motorista que quiser mexer na suspensão estará liberado tanto para baixar a altura do carro como para elevá-la, desde que o sistema usado não seja regulável. Até então, apenas veículos utilitários podiam ter a suspensão alterada.
Para isso, o proprietário do veículo deverá pedir autorização prévia ao Detran-PR antes de fazer a modificação e, em seguida, submeter o automóvel à inspeção em um dos organismos credenciados pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro), que por sua vez irá emitir um Certificado de Segurança Veicular. A resolução 262 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que liberou a alteração neste tipo de característica do carro, ainda exige que a nova altura seja especificada no documento do carro, que precisará ser refeito.
Mas há restrições na modificação do veículo. Segundo Cícero Pereira da Silva, coordenador de Registro de Veículos do Detran-PR, será possível usar apenas suspensão fixa (esportiva, por exemplo) para fazer a alteração. Ou seja, os sistemas móveis de rosca (com mudança manual) e a ar (através de um controle no painel) continuam proibidos.

E uma boa notícia para quem já tinha o carro com a suspensão alterada é que a pessoa poderá regularizar a situação do veículo junto ao Detran-PR. Mas o coordenador de Registro de Veículos do órgão estadual explica que o dono do carro terá que apresentar as notas fiscais das peças e dos serviços utilizados. Silva lembra que circular com a suspensão rebaixada ou erguida – agora não devidamente regularizada – é uma infração grave. Neste caso, o motorista estará sujeito a pagar uma multa no valor de R$ 127,69 e perder cinco pontos na carteira.

 

REBAIXAR É ARTE, RASPAR FAZ PARTE.